Crime de vingança contra a mãe da jovem resultou em prisão em flagrante. Tudo registrado por câmeras de segurança. Audiência de custódia agendada. Crime ocorreu após consumo de bebidas alcoólicas.
O pai que foi surpreendido em flagrante acusado de assassinar a própria filha no último domingo (24) teve sua prisão alterada para preventiva pela Justiça. Ele é acusado de sufocar a filha, carregar o corpo em uma caixa de papelão, incendiá-lo e ocultá-lo em um buraco perto da Avenida 23 de Maio, localizada no Centro de São Paulo. Algumas etapas do delito foram capturadas por câmeras de segurança.
A prisão preventiva do pai que foi detido por suspeita de eliminar a filha no domingo (24) foi determinada pela Justiça. O genitor é acusado de estrangular a filha, levar o corpo em uma embalagem de papelão, queimar e ocultar em um buraco próximo à Avenida 23 de Maio, no coração de São Paulo. Parte do crime foi gravada por câmeras de segurança, evidenciando a brutalidade do ocorrido.
O pai acusado recebeu prisão preventiva durante audiência de custódia
A decisão judicial foi proferida nesta quarta-feira (27) durante a audiência de custódia do acusado. A prisão preventiva determina que a pessoa permaneça detida até seu eventual julgamento pelo crime. Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, foi preso pela polícia sob acusação de ter matado Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos.
Segundo o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime ocorreu no último domingo (24), quando a filha foi visitar o pai em seu apartamento na Bela Vista, região central. De acordo com a Polícia Civil, Wellington confessou ter assassinado Rayssa após ambos terem consumido bebidas alcoólicas e discutido sobre a mãe dela. Os pais se separaram há poucos meses.
O crime foi registrado por câmeras de segurança
Conforme o Departamento de Homicídios, o pai relatou ter esganado a filha em seguida. No dia seguinte, segunda-feira (25), um vídeo do prédio mostra Wellington saindo do apartamento. Nas imagens, que estão sob investigação, ele é visto usando um carrinho de mão para transportar uma caixa de papelão até um elevador. Dentro dela estava o corpo de Rayssa, segundo o Departamento de Homicídios.
Em seguida, Wellington afirmou que foi dormir com a vítima morta em seu apartamento. E na noite de segunda-feira, ele removeu o corpo de Rayssa do imóvel.Em entrevista à Record TV, uma mulher contou que a vítima é sua prima de 18 anos. A vítima havia desaparecido no domingo, 24, contou a prima à emissora.
Ela disse que na segunda-feira, 25, o pai dela ligou para a família e confessou ter matado a filha.Para transportar o corpo até o lugar onde seria abandonado, o homem teria usado uma espécie de cooler e pedido ajuda a um morador de rua para carregar o objeto.
Audiência de custódia detalha a ação do genitor acusado
Só quando chegou ao local, segundo a prima, esse ajudante teria visto que se tratava de um corpo e fugiu.Segundo ela, o morador de rua vive na região e avisou à família sobre a ocultação do cadáver. Depois disso, os parentes acionaram a polícia para investigar a denúncia. Ao chegar ao local, nesta terça-feira, os agentes encontraram o corpo da jovem, como havia sido descrito pelo morador de rua.
Ele estava em um trecho da Rua Asdrúbal do Nascimento, na alça de acesso à avenida 23 de Maio.O local foi isolado para o trabalho da perícia da Polícia Técnico-Científica, que recolheu o cadáver, submetendo-o a análises e extração de fragmentos para comparação genética com familiares de Rayssa. Leia Também: Homem tatuado com a frase ‘eu sou ladão e vacilão’ é preso pela terceira
Fonte: © Notícias ao Minuto
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