A Polícia Civil investiga o latrocínio, mas até o sábado nenhum suspeito foi preso. Suspeitos podem estar entre parentes e amigos da vítima.
Na noite de sexta-feira, 29, um médico psiquiatra de 35 anos foi assassinado em um latrocínio na zona norte de São Paulo. O crime ocorreu por volta das 21h45 na Rua Pedro Pomar, na Brasilândia. A vítima, identificada como Heleno Veggi Dumbá, foi encontrada morta dentro do seu próprio carro, vítima de disparos de arma de fogo. Até o momento, a Polícia Civil está investigando o caso e nenhum suspeito foi detido até o sábado.
O profissional da saúde que foi vítima do latrocínio era um renomado médico psiquiatra, conhecido por sua dedicação aos pacientes e sua competência no tratamento de transtornos mentais. Sua morte chocou a comunidade médica e trouxe à tona a preocupação com a segurança dos médicos que atuam nas áreas mais vulneráveis das cidades. É imprescindível que sejam tomadas medidas para garantir a proteção desses profissionais, que dedicam suas vidas ao cuidado da saúde e bem-estar das pessoas.
Polícia investiga latrocínio de médico na zona norte
De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública, agentes policiais foram chamados para atender a uma ocorrência na rua da zona norte, onde encontraram o profissional da saúde sem vida no interior de seu carro. O celular da vítima foi recolhido para análise e os peritos foram acionados. O caso foi oficialmente registrado como latrocínio no 72º DP (Vila Penteado), conforme comunicado da pasta.
Heleno, que se apresentava como médico da Associação Saúde da Família nas redes sociais, era formado em Medicina pela Universidade Iguaçu (Unig), localizada em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Familiares e amigos expressaram pesar diante do ocorrido.
Familiares comentam perfil e tragédia de médico
Em uma publicação no Facebook, o pai de Dumbá, Heleno Alberto, revelou a motivação por trás do crime: ‘Um criminoso atirou em meu filho para roubar seus pertences’, desabafou. Detalhes sobre as investigações em andamento não foram divulgados pela polícia até o momento. A irmã da vítima também se manifestou nas redes sociais, lamentando a perda e denunciando a violência presente na sociedade atual.
‘Meu querido irmão, sua partida foi abrupta demais. Você partiu por conta de uma sociedade sem compaixão, dura e injusta. Você será eterno em nossos corações. Como costumava dizer: a eternidade é o nosso compromisso’, escreveu Hamanda Veggi em uma postagem. Segundo ela, o profissional atuava como psiquiatra na região há vários anos.
Estatísticas recentes sobre latrocínio em São Paulo
O Estado de São Paulo apresentou um aumento no número de casos de latrocínio nos primeiros meses deste ano, com 32 registros em janeiro e fevereiro, sendo 12 deles na capital paulista. No mesmo período do ano anterior, foram registrados 23 casos desse tipo em diversas cidades do estado, sendo 4 na capital. Os dados mais recentes foram divulgados pela Secretaria da Segurança nesta semana, evidenciando a preocupante ocorrência desses crimes violentos. Confira também: Mãe de seis filhos morre após ser vítima de disparo fatal em ação da polícia em Santos
Fonte: © Notícias ao Minuto
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